quinta-feira, 23 de abril de 2009

Báticas de chuva no molhado



O que queria eu escrever com esta, seria sobre um possível "FIM" de algo que sequer começou. Tal como a história da Morte da Tartaruga, do Millôr Fernandes, em que o menino insiste em querer fazer um funeral para uma tartaruga que não se mexia, acreditando piamente que ela faleceu. O que faleceu aqui, foi o PSS! Digo que faleceu, mesmo que tenha mudado a faceta e se transformado em uma moção Socialista que ainda visa a nebulosidade. Nada está certo ainda, mas de um grupo de universitários interessado em promover o bem mútuo em questões sócioafetivas, o "Partido Socialista dos Solteiros" transformou-se em um compêndio de reuniões pouco aproveitáveis. Nem mesmo reuniões existem mais. Os membros do partido estão correndo contra o tempo por suas vidas (o que é mais do que correto e sensato). Alguns membros já não necessitam mais da busca pela alma que completaria o ser. Outros sequer saem da estaca zero, mas estão satisfeitos com tal fato. No meu ponto de vista, o PSS morreu. Toda uma divulgação maciça nos bares ao redor da faculdade, uma comunidade no Orkut com direito a fórums de discussão, e-mails, pautas definidas... Tudo fora simplesmente atirado na lata do lixo. Toda uma identidade visual inutilizada, um blog hospedado por este portal acumula traças e este texto que não será lido.

Assim, concluo que o PSS deixa saudades. Poderia voltar, mas me parece que existem prioridades muito mais importantes agora, principalmente com o curso de jornalismo em uma reta final.